quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Mapear e divulgar é só começar?

Salve,

Meu nome é Wander Antunes, sou contista e roteirista de histórias em quadrinhos. Há uns vinte anos imaginava ser o único autor de quadrinhos atuando em Mato Grosso. Estava enganado e isolado, mais ou menos como todos os demais autores de quadrinhos do estado por àquela época. A verdade é que éramos, e somos!, muitos - e hoje até sabemos um pouco uns dos outros, embora não nos encontremos muito. Esse 'sabemos uns dos outros' é maneira de falar. Certamente que não sabemos de muitos outros, que também, pode até ser, talvez não saibam da gente. E, pra além dos quadrinistas, há centenas de músicos, pintores, dançarinos, escritores, atores, iluminadores e etc e etc. Sabe-se lá quantos trabalhadores da cultura existem em Mato Grosso. Uma maneira de esse gente se conhecer, e dar-se a conhecer, é através da realização de um mapeamento cultural. Já ouvi falar muito desse mapeamento, entretanto o dito cujo não sai nunca, por isso imaginei que ele possa desencantar, ao menos parcialmente, sem que pra isso se precise investir muito, graças a dona Internet. Ainda não sei como fazer, mas acho que isso se aprende fazendo. Esse blog é um primeiro movimento - provavelmente será substituído em breve por algo mais eficiente. A idéia por hora é falar com as pessoas que produzem cultura no estado, divulgar um pequeno perfil delas e publicitar seu contato. É simples e é pouco. E, claro, só um perfil de quem faz não resolve e não esgota a finalidade de um mapeamento, que "é o levantamento de dados referentes a atividades, práticas, espaços, eventos, festas, manifestações, institucionalizados ou não, de grupos e artistas em determinado território, urbano ou rural", segundo definição de Valmir de Souza, que encontrei em http://www.polis.org.br/.

Enfim, mapear e divulgar é só começar? Tomara que sim.

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